Já que estamos falamos em metrônomo, vou falar de um baterista que com certeza tem um metrônomo integrado ao seu corpo. Sou admirador da forma como o Barba toca a muito tempo, teve uma grande atuação com os Hermanos, e depois de ter a honra de vê-lo atuando em outros projetos, só me fez apreciar mais ainda seu grande trabalho. Infelizmente tem pouca coisa sobre o Barba na internet, mas consegui um pouco da sua historia pra postar pra vocês e segue abaixo.
Rodrigo Barba começou a tocar de brincadeira. Tinha uns 12 anos e um amigo, o Flavio da atual banda Latuya, ia comprar uma guitarra. Então começou a tocar bateria. Era a época do grunge e teve muita influencia de bandas como: Pearl Jam, Nirvana e Soundgarden, sem contar que gostava muito de metal melódico e hard rock. Em casa seus pais sempre escutaram MPB e Rock dos anos 60 e 70. Mas sua primeira lembrança de ter prestado atenção na bateria e não na banda é de um especial do Free Jazz que passava de madrugada. Nesse dia em especial tava passando um show do quinteto do Tony Williams e sua bateria amarela de três surdos, algo que o marcou e até hoje gosta de assistir os Shows dessa época. Sempre buscando ficar o mais dentro possível da batida proposta pela guitarra ou pelo baixo, sempre chama a atenção pela concentração quando toca. Gosta de batidas repetidas, tipo mantra, onde um ciclo se repete infinitamente, e usa essa união de estratégias para compor um arranjo e da origem às levadas. Atualmente está tocando no Canastra mas já tocou com vários artistas e bandas como: Los Hermanos, Latuya, Dadi, Wander Wildner e etc..
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